terça-feira, 8 de setembro de 2009

O milagre dos milagres





O hino do vídeo acima, faz uma referência a um fato ocorrido com um leproso, Jesus Cristo e alguns escribas que estavam em volta.
Em Mateus 9,1 ao 7, Jesus tem uma atitude diferente e muito interessante quando lhe é trazido um leproso. E quero compartilhar a lição que aprendi ao ler esses poucos versículos.
A bíblia sagrada diz que trouxeram até a presença de Jesus um paralítico deitado sobre uma cama, e Jesus primeiro observa algo, a fé daqueles que o trouxeram. E olhando para o paralítico sobre aquela cama diz:"Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados".

'Sim Cristo mas; quem falou de pecados?'

Essa pergunta não foi feita só por mim ou por outros que já leram esse texto, mas também por escribas que viram e ouviram tais palavras de Jesus. A bíblia narra que uns até disseram: "Ele blasfema". E sinceramente não acho a atitude deles surpreendente, uma atitude sem escrúpulos mas que não me impressiona. Esses escribas ao dizer ele blasfema, expressaram não acreditar que Jesus em carne humana pudesse perdoar pecados.
Tanto aquele paralítico como os que o levaram esperavam óbviamente a cura daquele homem, mas Jesus ao perdoar os seus pecados muito nos ensinou sobre sua graça e sobre a superioridade do perdão.

Vejo nesse ocorrido algo que muito acontece nos dias atuais (é impressionante como a bíblia consegue ser tão 'atual'): pessoas que querem se aproximar de Jesus por inúmeros motivos, mas nunca pela remissão de seus pecados. Pergunte a um conhecido ou até mesmo alguém que você nunca viu antes, se essa pessoa gostaria de receber um milagre. Não é difícil saber qual será a resposta não é?! Agora pergunte quem está disposto a deixar uma vida de pecado pra viver em santidade? Quantos 'não' você irá ouvir não é mesmo?

Jesus quando liberou o perdão na vida daquele homem estava nos ensinando que não devemos desejá-lo apenas como alguém que faz milagres, que opera o impossível, que opera maravilhas. Não. Jesus não é só isso. Digo 'só isso' porque seria minúsculo servir um Deus que opera o impossível em nosso corpo e não faz nada por nossa alma. Cristo mostrava naquele momento que a maior dádiva concedida a um ser humano é a remissão de seus pecados, é a nova vida e o nascer de novo.

Os nossos cultos muitas vezes até se enchem de visitantes, glória a Deus por isso, mas algumas vezes são ouvintes que querem ver um milagre, querem uma prova que Deus existe, querem uma mudança de vida. Desejam ser felizes, bem sucedidas, mas não querem seguir os passos de Jesus.
Querem a benção, mas não o abençoador. Querem o milagre, mas não aquele que os opera. Querem salvar seus casamentos, sua família, salvar sua situação financeira mas não querem salvar suas almas. Mas a noiva de Cristo não precisa de pessoas assim.

Existe uma troca de valores quando se fala de salvação e de milagres. Se observarmos na bíblia quando Jesus curava, uma multidão o seguia, mas quando parava para ensinar muitos o deixavam e iam saindo aos poucos. Uma certa vez apenas seus discípulos ficaram para ouví-lo pois reconheciam que não apenas para milagres Jesus viera, mas também para anunciar a palavra de vida eterna.

Não se pode nunca esquecer que Deus está interessado na nossa alma e salvação, e este deve ser o principal motivo para outras pessoas o procurarem. Ele cura e salva, não faz as coisas pela metade.

Pregue sim um Deus de milagres, mas não oculte que ele salva. Diga que ele faz o impossível mas não sem falar que o maior de todos os milagres ele já fez: nos livrou da condenação do pecado ao derramar o seu tão precioso sangue.

"O milagre dos milagres é o milagre do perdão".

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